Dieta de Enzimas?


Claudia Raia está fazendo a dieta das enzimas. 
Explica-se: são injeções que são aplicadas pelo corpo e que diluem a gordura localizada. 
Essa promete ser a próxima sensação do verão em termos de estética. Claudia se consulta com o médico Jorge Stefano e cinco aplicações custam, em média, R$ 450.


Enzimas na dieta
Entenda o que são, quando e como esses compostos podem ser utilizados para auxiliar o processo de emagrecimento




A endocrinologista e nutróloga Valéria Goulart, de São Paulo (SP), aponta os benefícios da utilização desse tipo de ativo como coadjuvante do regime. Mas alerta: a prescrição e o sucesso do tratamento dependem de acompanhamento especializado.

O que são enzimas? 
São substâncias à base de proteínas produzidas pelo próprio corpo e responsáveis por todos os processos biológicos. Por serem tão importantes, versões sintéticas, desenvolvidas em laboratório, são empregadas com sucesso no combate a várias patologias, inclusive na luta contra a obesidade.

Como aplicá-las na dieta?
Este tratamento, conhecido como enzimaterapia, utiliza basicamente três tipos de enzimas: as naturais (obtidas pela digestão dos próprios alimentos), as sintetizadas em cápsulas e as injetáveis. Estas últimas se dividem em dois grupos: um para gordura localizada (de aplicação na camada de gordura) e outro para ativar o metabolismo geral (com injeção intramuscular).

De que forma agem no corpo? 
Durante a perda de peso, é importante tentar balancear o desempenho das enzimas digestivas e lipolíticas (que queimam gordura) no organismo. Os ativos de alguns alimentos funcionam como fator de equilíbrio em certas pessoas, fazendo com que o corpo trabalhe melhor para gastar energia. As cápsulas, por sua vez, têm também essa capacidade, mas focam-se melhor para suprir determinadas deficiências. Já as aplicações por injeções atuam de forma mais específica: perda de excessos localizados ou aceleração da atividade metabólica para, conseqüentemente, ajudar na eliminação de calorias.

Dá para resolver o problema de excesso de peso sem reeducação alimentar?
De jeito nenhum, não existe fórmula mágica. As enzimas utilizadas para queimar gordura localizada podem até ser usadas em pessoas que possuam, por exemplo, culote e que não necessariamente têm que emagrecer ou adotar um cardápio mais saudável. Agora, para quem realmente precisa afinar, nada substitui um menu especialmente balanceado e uma rotina regular de exercícios. Nesse processo os ativos podem, sim, ser levados em conta, mas apenas como coadjuvantes.

Para quem o tratamento é mais indicado?
Em geral, todas as pessoas podem se beneficiar de uma alimentação equilibrada complementada com cápsulas ou injeções de enzimas para acelerar o metabolismo. Já as aplicações contra gordura localizada devem ser utilizadas por quem precisa perder menos de 15 kg, já que atuam mais na hora de moldar as formas. Até pessoas hipertensas, com colesterol alto ou diabetes podem investir na terapia, que terá especificações distintas para cada caso.

Existem efeitos colaterais?
Desde que sejam receitadas por médicos especializados - e, no caso das aplicações, também administradas por especialistas - não há perigo para a paciente, uma vez que as prescrições são baseadas em exames clínicos. Além disso, suas estruturas químicas são cópias das enzimas produzidas pelo corpo, descartando assim a possibilidade de reação alérgica.


(Fonte: retratos da vida e http://dietaja.locaweb.com.br/Edicoes/100/artigo4723-1.asp
às 13:07
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